O Jesus and Mary Chain exerce uma força em mim que não sei explicar. Sempre volto a escutar algum disco deles com uma certa frequência, depois paro, depois recomeço a ouvir outro e assim os anos passam. É o tal do rock 'n roll que não fica velho, e isso Jim e William sabem muito bem fazer. Mas nesse post entra uma nova integrante da família: Sister Vanilla, além do bom e velho Jim.
O primeiro álbum desse post é o disco de estréia de Sister Vanilla, menos conhecida como Linda Reid, mais conhecida como "irmã dos irmãos" Jim e William Reid. O disco saiu nesse ano pela sempre boa Chemikal Underground e se chama Little Pop Rock, mas não faça careta com o diminutivo usado no título, ele não tem nada de pejorativo, esse popzinho rockzinho é toda a beleza do disco. Com músicas feitas e produzidas pelos irmãos Reid, a voz de Linda aparece suave e singela, uma necessidade e diferença nessas músicas que parecem muito com as do Jesus and Mary Chain. Por exemplo, a irmã baunilha dá um toque indie pop em "Pastel Blue", música de abertura; "Slacker" soa como os bons momentos de Throwing Muses; e nas belas "Can't Stop The Rock" e "Kissaround", Sister relembra dos bons momentos de Munki, disco em que canta "Moetucker". O final é com a melhor música dos Reid pós JAMC, "Two of Us", mas um dueto de Sister com Stephan Pastel, o homem do The Pastels, para você acreditar de vez no tom indie pop de Sister Vanilla.

E para deixar o post completo, coloco o disco que reune todos os EPs e ao vivo do Freeheat, banda de Jim Reid com Ben Lurie, também ex integrante do JAMC. Se você procura inovação e algo muito diferente dos discos do Jesus, você não encontrará aqui, mas há ótimos momentos e guitarras, chegando ao que Reid já fez em Munki e Stoned & Dethroned. Isso sim, diferentemente de Little Pop Rock, um disco para fãs da banda, uma seqüência natural de Jim, rock com a batida mecânica, a mesma voz e de vez em quando os violões, sem correr risco.
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