Thursday, July 12, 2007
O Stars é aquela banda que evoluiu bastante ao longo dos tempos. O primeiro disco, Nightsongs, de 2001, mostrou uma banda que investia nas batidas eletrônicas e nos vocais masculinos e femininos se alternando nas canções. Mas ficava claro que faltava ousadia à banda, que aquele disco foi feito por pessoas tentando reviver sua adolescência dos anos 80, e um cover de Smiths ("This Charming Man") escancarava tudo isso.
Mas em Heart, de 2003, o grupo canadense mostrou um pouco mais sua cara. As canções são mais originais, mais bem trabalhadas e bonitas. Sem deixar os vocais alternados de lado e com as batidas mais refinadas, Heart abriu as portas para a banda. E no ano seguinte com o lançamento de Set Yourself On Fire, eles me conquistaram com a soma de guitarras mais evidentes e violinos à bela voz de Amy Millan e Torquil Campbell, e às batidas mais interessantes e teclados em outros tons; de longe, o disco mais consistente da banda.
E com esse pensamento, In Our Bedroom After the War, o novo disco deles, é uma decepção. Eles pegam o espírito de Nightsongs, os teclados simples, paradinhas e melodias duras, e não fazem absolutamente nada de novo. "The Ghost of Genova Heights" é talvez a pior música da banda. E os bons resquícios do Stars dos dois discos anteriores, como em "Take me to the Riot ", "Window Bird" e "Bitches in Tokyo" não são suficientes para salvar esse disco preguiçoso e brega. Expressionismo e anos 80 baratos.
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