Monday, February 26, 2007
Hoje, no Reino Unido, é lançado o terceiro disco de Patrick Wolf, The Magic Position. Na minha cabeça, eu vejo uma comoção crescendo dentro de todos aqueles britânicos ao escutarem o disco sendo tocado na Virgin. Vejo, principalmente, a dúvida dos funcionários da megastore sobre onde colocar o disco. Ao lado do disco do Arctic Monkeys, do Frank Sinatra, da Madonna, do David Bowie, do Four Tet ou...?
Depois de Streets, Lily Allen e Mika, para citar alguns, o garoto prodígio Patrick Wolf é o mais novo aspirante a pop star meio desmedido. O mérito é que eles se renovam e misturam influências sem medo e medida mesmo, fazendo o pop britânico valer a pena, ao contrário do batido britpop que não mudou muito há mais de quinze anos, com suas devidas exceções, claro. Mas eu estou falando do que para os britânicos é pop, o que os adolescentes escutam e gastam suas libras, e que para nós, brasileiros, é alternativo e indie.
Para falar de 2007, ouvi o Klaxons, o The View, o novo do Cooper Temple Clause, o The Good, The Bad & The Queen, o Apartment, e, sem comparações e sem dizer que o disco é excelente, eu fico com Patrick Wolf.
Mas The Magic Position é muito bom, quase perto do excelente. Mais eletrônico e pretensioso que o folk Wind in The Wires (2005), com um foco maior em sua voz cada vez mais de crooner e em sua estética meio David Bowie. Paro por aqui, se não começo a desfigurar tudo. Só ouvindo.
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