Now I don’t mind company
Because company’s alright with me every once and a while
A semana que começou com o soul "twee" das Supremes, de 1964, vai terminar três anos depois, em 1967, com Aretha Franklin e todo o seu soul, blues e gospel que tanto me afeta. Sempre em mente que é possível ver três anos passarem em menos de uma semana. Ilusão ou não.
I Never Loved a Man The Way I Love You é um clássico, é o clássico de Aretha Franklin e um dos poucos que conheço e aprecio tanto do gênero.
Eu poderia falar das 11 faixas do disco. Todas cheias de alma, emoção e muito pessoais. Mas eu não posso ir muito além disso, simplesmente não posso. Eu, um japonês brasileiro em 2007, falar sobre a música de uma mulher negra de 40 anos atrás? Eu poderia tentar, mas seria tentativa de enganação.
E é por isso também que falo algumas coisinhas, porque, do jeito mais cliché possível (do jeito que gosto), algumas coisas são comuns para todos, sem generalizações, pois odeio todas, ainda mais quando se canta sobre amor, superação, mudanças e todas essas coisas. O segredo de falar sobre tudo que temos de mais básico é a forma e o estilo. Aretha tem o seu, um dos mais bonitos e singelos que já vi, e eu, pelo menos no momento, não. Por isso a escuto.
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