I'll fake it through the day with some help
From johnny walker red, and the cold pain behind my eyes
That shoots back through my head,
With two tickets torn in half in a lot with nothing to do,
But its alright cause some enchanted night i'll be with you.
Tarot cards and the lines in my hand
Tell me I'm wrong but they're untrue.
Ouvir Elliott Smith, qualquer música ou disco dele, é como voltar pra casa. Voltar a ouví-lo assim depois de um tempo afastado, me fez perceber uma casa vazia, que ecoa todos os sentimentos que me fizeram voltar. Se me permite metáforas baratas.
New Moon, compilação dupla e póstuma com 24 músicas inéditas ou em versões, toca sem parar no meu fone de ouvido desde que vazou na internet. E poucas pessoas no mundo conseguem transmitir, no caso de Elliott em letras e em um violão, tanta realidade de sentimento sem soar dramático ou exagerado.
São canções para os que já estão familiarizados com a música de Elliot, sim. E eu consigo ver cada uma dessas 24 faixas entrarem e pintarem de uma cor diferente cada ouvinte, porque, realmente, as coisas não batem igual nunca para mais de uma pessoa, e, se você me disser o contrário, você é um mentiroso ou um romântico. Either/or.
New Moon é uma aula de humildade e de compreensão com as pessoas ao seu redor (ao redor dele), muitas vezes explodindo em raiva e violência, até na auto violência de um suicídio. E são tão íntimas e pessoais que ninguém pode dizer: "parece que ele fez a música pra mim", porém, é exatamente esse fato que as torna tão familiares, tão como o lar que sempre estará lá, vazio ou não.
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